Dalai-lama anuncia que seu sucessor nascerá fora da China
Dalai-lama defende que seu sucessor deve vir de fora da China, reforçando a luta por liberdade no Tibete. Em seu novo livro, ele reitera a importância de um líder espiritual independente da influência do governo chinês.
Dalai-lama anuncia sucessor fora da China
No seu novo livro, “Voice for the Voiceless”, lançado em 11 de março de 2025, o Dalai-lama declara que seu sucessor nascerá em um “mundo livre”, fora da influência chinesa.
O líder espiritual tibetano, de 89 anos, deseja que sua instituição persista após sua morte.
A China considera o Dalai-lama um “separatista” e afirma ter o direito de escolher seu sucessor, buscando um líder alinhado aos seus interesses no Tibete.
Tenzin Gyatso, a 14ª reencarnação do Dalai-lama, fugiu para a Índia em 1959 após o levante contra o governo de Mao Tse Tung.
O Parlamento tibetano em exílio apóia a posição do Dalai-lama e rejeita a proposta de Pequim de discutir o futuro da posição sob condições que reconhecem o Tibete e Taiwan como partes da China.
O Ministério das Relações Exteriores chinês declarou que o Dalai-lama é um exilado político sem direito de representar o povo tibetano.