Dasa e Amil: operadoras já reagem à operação conjunta de hospitais, diz CEO

Joint Venture Dasa e Amil: Em junho do ano passado, foi anunciada uma joint venture entre Dasa e Amil para criar uma rede hospitalar não verticalizada.

Operação Concluída: Nove meses depois, a operação foi finalizada e a Ímpar Serviços Hospitalares passou a se chamar Rede Américas, com 25 hospitais e 4.500 leitos.

Expectativa de Receita: Prevê-se R$ 10,6 bilhões em receitas líquidas em 2024. O CEO da Dasa, Lício Cintra, destaca a vantagem competitiva em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Melhora de Resultados: As operadoras de saúde estão lançando produtos focados nos hospitais da Rede Américas, evidenciando uma estratégia acertada, com vendas em crescimento.

Objetivo da Rede: Criar um sistema hospitalar imparcial, não vinculado a uma operadora de saúde, buscando eficiência operacional e sinergias.

Resultados em Números: O EBITDA proforma é estimado em R$ 998 milhões para 2024, um aumento de 28%. A relação da dívida líquida sobre o EBITDA caiu para 3,15x.

Governança: A nova estrutura de governança garante independência. Cintra será CEO da Ímpar e da Dasa até 1º de julho, com um conselho misto de representantes de ambas as empresas.

Desafios e Oportunidades: O grupo enfrenta desafios como prazos de recebimento e glosas, mas vê novas oportunidades, especialmente na expansão e sinergias entre os serviços.

Reforço das Operações: São avaliados três novos ativos geradores de EBITDA para potencial incorporação pela Ímpar, visando fortalecer a atuação no Nordeste.

Performance da Rede: O CEO destaca a intenção de elevar a margem EBITDA que atualmente está projetada em 9%, reconhecendo que alcançar 25% como concorrentes é improvável.

Condições do Mercado: Apesar da desconfiança inicial, a união trouxe confiança e oportunidades. O mercado de saúde está se adaptando a essa nova estrutura e as expectativas são otimistas.