De Collor a Lula e Bolsonaro: veja os ex-presidentes que tiveram problemas jurídicos
Bolsonaro se junta a uma lista de ex-presidentes brasileiros envolvidos em polêmicas legais, incluindo impeachment e condenações. A situação atual destaca um cenário de instabilidade política e acusações de corrupção que marcam a história recente do Brasil.
Jair Bolsonaro torna-se réu em 26 de outubro de 2023, acusado de liderar uma organização criminosa para tentar um golpe de Estado pós-eleições 2022. Este é mais um problema legal na sua trajetória.
Outros ex-presidentes também enfrentaram dificuldades com a Justiça:
- Fernando Collor: Primeiro presidente eleito pelo voto popular após a ditadura (1990). Envolvido em escândalo de corrupção, renunciou em 1992 antes do impeachment, depois foi absolvido em 1994, mas em 2023 foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
- Lula: Após dois mandatos (2003-2010), alvo da operação Lava Jato. Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, esteve preso por 580 dias. Suas condenações foram anuladas pelo STF em 2021, recuperando os direitos políticos e vencendo a eleição de 2022.
- Dilma Rousseff: Eleita a primeira mulher presidente em 2010, sofreu impeachment em 2016 por pedaladas fiscais. Afastada em maio, foi condenada pelo Senado, mas manteve direitos políticos.
- Michel Temer: Enfrentou denúncias de corrupção, mas a Câmara dos Deputados rejeitou as acusações. Em 2019, foi preso por investigação da Lava Jato, mas absolvido em 2022.
Além de ser réu, Bolsonaro foi declarado inelegível até 2030 pelo TSE por abuso de poder e uso indevido da comunicação durante as eleições de 2022. Ele enfrenta investigações adicionais, como pelo suposto desvio de joias e a adulteração da carteira de vacinação.
Bolsonaro nega todas as acusações e afirma ser vítima de perseguição política visando impedir sua candidatura em 2026.
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