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De olho na reforma tributária, Mercado Livre, Tigre e IBM ajustam operações para novo cenário fiscal

Empresas como Mercado Livre, Tigre e IBM lideram iniciativas para se adaptar às novas exigências da reforma tributária, destacando a importância da reestruturação fiscal e tecnológica. O movimento é uma resposta às mudanças regulatórias que visam simplificar o sistema e otimizar a carga tributária, com foco na competitividade.

Grandes empresas no Brasil estão se adaptando à reforma tributária para mitigar impactos e aproveitar oportunidades. Exemplos incluem Mercado Livre, Tigre e IBM.

Durante o evento Synergy, promovido pela Thomson Reuters, líderes empresariais discutiram a reforma, focando em competitividade e inovação.

A reforma unificará cinco impostos sobre consumo em 2026, com transição até 2032. A partir de 2033, serão substituídos pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

Tigre iniciou sua preparação em 2023, buscando incentivos fiscais e identificando impactos. Estima-se que a nova sistemática pode reduzir a carga tributária em até 3 pontos percentuais.

Cálculos indicam que a Tigre, com receita bruta de R$ 6 bilhões, poderia economizar significativamente. A empresa está reformulando seu time tributário, investindo em Business Intelligence e novas plataformas de apuração fiscal.

Mercado Livre está promovendo a educação interna sobre a reforma e alinhando estratégias desde o início. A transição, segundo João Lima, também beneficiará pequenos vendedores, integrando-os ao novo regime tributário.

A IBM montou um comitê multidisciplinar para garantir a conformidade, com foco na modernização de sistemas. A colaboração interempresarial é vista como crucial para uma transição eficaz.

João Batista Ribeiro, do IBEF-SP, destaca que apenas 26% das empresas estão se adaptando ativamente, enquanto 74% ainda ignoram a necessidade de preparação. A reforma representa uma mudança estrutural nos negócios brasileiros.

Uma pesquisa da Thomson Reuters revelou que 95% das empresas acreditam que a reforma terá impacto significativo, mas 76% ainda estão em fase inicial de preparação.

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