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De olho no agro: Ram venderá Dakota no Brasil para avançar entre picapes médias

Ram lança nova picape Dakota no Brasil e se prepara para competir no segmento de picapes médias. Com produção na Argentina e foco no agronegócio, a montadora busca conquistar espaço em um mercado dominado por líderes como Toyota e Chevrolet.

A Ram, parte do grupo Stellantis, anunciou a chegada da nova Dakota ao Brasil, focando no mercado de picapes médias, especialmente no agronegócio.

A apresentação ocorreu em São Paulo na última quarta-feira (13). A produção será na planta de Córdoba, Argentina, parte de um investimento de R$ 2 bilhões até 2030.

A nova Dakota chegará ao Argentina no final de 2025 e ao Brasil em 2026. A primeira geração foi lançada na década de 1980 pela Dodge, e sua produção no Brasil ocorreu entre 1998 e 2001.

O CEO da Stellantis para a América do Sul, Emanuele Cappellano, declarou: “Agora, somos o único grupo que produz picapes em todos os segmentos na região”. A Fiat já produz a Strada, Toro e Rampage em suas fábricas brasileiras.

O mercado de picapes médias é dominado por Toyota Hilux, Chevrolet S10 e Ford Ranger, com 76% do market share, conforme a Bright Consultoria Automotiva.

De acordo com Vitor Bohnenberger, diretor de marketing da Ram, 60% a 70% das vendas da Dakota são esperadas para o interior do Brasil, onde esses veículos são populares no dia a dia.

Uma isenção de tarifas de importação entre Brasil e Argentina deve facilitar a distribuição da Dakota por outros mercados sul-americanos.

Desde a introdução da picape 2500 em 2019, as vendas da Ram no Brasil cresceram de 650 unidades para uma projeção de mais de 30.000 unidades em 2025.

A marca aumentou o número de concessionárias de 40 para 140 desde 2019 e aposta em um portfólio acessível com a produção da Rampage em Goiana.

Os executivos não revelaram preços ou expectativas de vendas, mas destacaram que a Dakota é a picape que os consumidores da Ram esperavam.

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