De onde vêm os asteroides?

Asteroides e seus riscos para a Terra: Todos os anos, pedaços de rocha do tamanho de um carro se lançam em direção ao planeta, mas a atmosfera funciona como um escudo, queimando-os e produzindo meteoros.

Entretanto, asteroides maiores representam uma ameaça real, como o de 10 km que causou a extinção dos dinossauros, que aparece a cada 100 milhões de anos.

O asteroide 2024 YR4, descoberto em dezembro, mede entre 40 e 90 metros e tinha uma chance inicial de 1,2% de impacto com a Terra em 22 de dezembro de 2032.

Esse risco aumentou para 3,1% em fevereiro de 2025, mas foi reduzido para 0,001% desde então.

O YR4 pode ser um assassino de cidades, se atingir uma área densamente povoada, mas não extinta a nossa espécie.

Os asteroides são fragmentos do Sistema Solar, muitos oriundos do cinturão entre Marte e Júpiter. Mais de 1,4 milhão de asteroides estão catalogados, mas muitos são pequenos e não detectados.

A composição do YR4 e a estrutura do asteroide são essenciais para entender o potencial de dano em caso de impacto. Asteroides de ferro causariam mais danos que os carbonáceos.

Em 2013, uma explosão sobre Chelyabinsk, na Rússia, causada por um asteroide de 20 metros, danificou 4 mil edificações e feriu 1.200 pessoas.

Felizmente, iniciativas internacionais já trabalham na defesa planetária. O lançamento da missão Dart provou a viabilidade de desviar asteroides perigosos.

A Nasa continua a explorar asteroides, como a missão Psyche, que visa aprender sobre a formação do planeta e as condições primordiais do Sistema Solar.

Estudar esses corpos celestes é crucial para a proteção da Terra e para o avanço científico.