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De Paris a Xangai: como o consumo de luxo entrou em declínio global e afetou as gigantes Gucci e Dior

O segmento de luxo enfrenta dificuldades com a queda nas vendas e mudanças nos hábitos de consumo, impactados por tarifas e incertezas econômicas. Marcas tradicionais precisam repensar suas estratégias para atrair um novo público em um mercado em transformação.

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A LVMH, proprietária de marcas como Louis Vuitton e Dior, viu seu valor de mercado disparar em 2022, tornando Bernard Arnault o homem mais rico do mundo. Contudo, suas ações caíram desde então, com uma queda de 4% na receita e 15% nos lucros operacionais em 2024.

A Kering, dona da Gucci, também registrou quedas significativas nas vendas. Jornalistas apontam para a crise no setor de luxo, que enfrenta desafios devido a compradores cautelosos e aumento de preços.

As tarifas de importação dos EUA, como a de 15% sobre produtos da União Europeia e 39% sobre suíços, complicam ainda mais a situação. Especialistas acreditam que o mercado de luxo na China terá crescimento moderado, com muitos consumidores comprando localmente.

O setor de luxo pode enfrentar seu maior revés desde a crise de 2008-2009. A consultoria Bain & Company prevê uma queda de 2% a 5% nas vendas globalmente até o final do ano, mas espera-se que as perspectivas melhorarem com o aumento da riqueza e novos potenciais compradores.

Marcas de luxo precisarão repensar estratégias para atrair consumidores mais jovens e evitar dependência dos grandes gastadores.

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