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De saída do PSDB, Eduardo Leite mira candidatura presidencial: ‘Me sinto preparado’

Eduardo Leite se prepara para deixar o PSDB e mira a candidatura à presidência em 2026, apostando em um "terceiro polo" político. Com negociações avançadas com o PSD, ele busca uma alternativa à polarização atual entre Lula e Bolsonaro.

Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, decidirá sua saída do PSDB, partido ao qual pertence há 24 anos. Nos próximos dias, ele anunciará seu novo destino, visando a candidatura à presidência da República em 2026.

Leite busca criar um “terceiro polo” político, distinto dos já existentes, representados por Lula (PT) e Bolsonaro (PL). Ele está em negociações avançadas com o PSD e vê a possibilidade de composições políticas, especialmente com o governador Tarcísio Freitas de São Paulo.

Sobre as recentes enchentes no estado, que causaram a morte de 184 pessoas, Leite detalhou planos e investimentos em infraestrutura para mitigar desastres futuros. O Rio Grande do Sul enfrenta uma dívida de R$ 113,7 bilhões com a União e, segundo Leite, está sendo injustamente tratado em comparação a outras regiões do Brasil.

Leite criticou a condução econômica do governo Lula e apontou a necessidade de reformas, principalmente no sistema previdenciário. Ele enfatizou que o país carece de um novo ajuste fiscal para evitar crises futuras.

Quanto ao seu futuro partidário, Leite declarou que a fusão do PSDB com o Podemos implica em uma nova estrutura, levando-o a avaliar se filiar-se ao PSD ou a outro partido que represente sua visão econômica. A decisão deve ser tomada em breve, tendo em conta sua aspiração presidencial.

Leite acredita que 2026 pode ser uma oportunidade para uma “terceira via” que se dissocie da polarização, ressaltando a necessidade de um projeto político que una diferentes visões sem radicalismos. Ele também se diferencia de Tarcísio na questão sobre a responsabilização pelos eventos de 8 de janeiro.

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