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De tarifaço a violência e Pix: veja os cinco ataques mais recentes de Donald Trump ao Brasil

Relatório do governo americano acentua tensões políticas com o Brasil, destacando críticas ao Judiciário e à situação dos direitos humanos sob a gestão de Lula. A administração de Trump ataca ainda a economia brasileira com tarifas e investigações comerciais recentes.

A administração Trump intensificou os ataques ao Brasil nos últimos 30 dias, refletidos em um relatório sobre direitos humanos que acentuou as críticas ao governo brasileiro.

Em 15 de julho, os EUA iniciaram uma investigação comercial que abrange:

  • Comércio e serviços de pagamento eletrônico;
  • Tarifas;
  • Medidas anticorrupção;
  • Proteção da propriedade intelectual;
  • Acesso ao mercado de etanol;
  • Desmatamento ilegal.

O relatório menciona a rua 25 de Março em São Paulo como um mercado de produtos falsificados e acusa o Brasil de práticas desleais relacionadas ao Pix.

Em 30 de julho, Trump confirmou tarifas de 50% para exportações brasileiras, alegando que o governo brasileiro interfere na economia americana e viola direitos humanos.

Em 8 de agosto, uma atualização do Departamento de Estado alertou turistas americanos sobre riscos de criminalidade no Brasil, incluindo áreas específicas próximas às fronteiras e em regiões como Ceilândia e favelas.

Trump, em sua crítica à administração democrata, comparou a violência em Brasília à de Washington, utilizando dados desatualizados. O governador Ibaneis Rocha se manifestou em defesa da situação real da segurança na capital brasileira.

No relatório anual de direitos humanos, o governo americano elevou a crítica ao Brasil e à África do Sul, enquanto suavizou a abordagem a aliados como Israel. O documento critica Lula e Moraes, argumentando que a situação dos direitos humanos no Brasil “se deteriorou”, e atacou o Judiciário por censura.

Notavelmente, o relatório deste ano não inclui menções sobre violência de gênero e ataques à população LGBTQIA+, diferenciando-se das edições anteriores.

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