De ‘tratamento preferencial’ à tarifa mais alta: a reviravolta de Trump contra a Suíça
Suíça enfrentou um choque econômico ao receber tarifas recordes de Trump, após negociações que pareciam promissoras. A falta de influência do país em um cenário global instável revela os riscos de confiar em acordos informais.
Suíça enfrenta tarifas altas dos EUA após negociações falhas
No 4 de julho, durante as festas do Dia da Independência dos EUA, os ministros suíços celebravam um aparente acordo para evitar tarifas por parte de Donald Trump. No entanto, em 1º de agosto, a Suíça foi surpreendida com taxas de 39%, mais do que o dobro da União Europeia.
A situação forçou a presidente suíça, Karin Keller-Sutter, a viajar para Washington, mas ela foi ignorada pela Casa Branca.
O vice-presidente Guy Parmelin relataram que não havia sinais de que o acordo estivesse em risco antes da imposição das tarifas.
Fases das negociações:
- Fase 1: Esperança - Em 24 de abril, Keller-Sutter e Parmelin acreditavam ter garantido tratamento preferencial nos EUA.
- Fase 2: Procedimento - Em maio e junho, diversas rodadas de negociações ocorreram, mas a decisão final ficaria com Trump.
- Fase 3: Catástrofe - Na ligação de 31 de julho, Trump acusou a Suíça de roubar dos EUA devido a um déficit comercial.
- Fase 4: Desespero - No 1º de agosto, Keller-Sutter tenta minimizar os danos enquanto críticas surgem sobre sua abordagem.
Como resultado das tarifas, empresas suíças começaram a reavaliar suas operações nos EUA. Com a confiança abalada, a Suíça agora enfrenta um futuro incerto em termos de sua estratégia econômica.
O governo suíço optou por não comentar sobre as negociações, enquanto os efeitos da decisão afastam a ideia de que a Suíça manteria uma posição forte no comércio global.