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Debate sobre Margem Equatorial beira o consenso, diz Chambriard

Presidente da Petrobras destaca consenso crescente sobre exploração de petróleo na Margem Equatorial. Reunião com Ibama pode definir próximos passos para projeto estratégico na Bacia da Foz do Amazonas.

Presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que o debate sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial está próximo do consenso, com poucas vozes dissonantes sobre a licença ambiental necessária.

No dia 12 de agosto, ela participará de uma reunião com o Ibama para discutir a perfuração em águas profundas na Bacia da Foz do Amazonas.

Chambriard expressou otimismo em relação ao projeto, esperando que a questão seja resolvida no atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela destacou que a percepção sobre a coexistência de energias renováveis e produção de petróleo mudou.

A presidente mencionou que a expectativa da reunião de agosto é definir a APO (Avaliação Pré-Operacional), que determinará testes para garantir a proteção da fauna local em caso de acidente.

Chambriard também afirmou que o atraso no projeto resulta em custos, com uma sonda parada gerando despesas de R$ 4 milhões por dia.

Durante a entrevista, ela comentou sobre a perda de influência da Petrobras na redução de preços dos combustíveis, desde que a BR Distribuidora foi privatizada. A estatal não pode influenciar o preço final, resultando em falta de percepção de mudanças pelos consumidores.

A presidente declarou que um retorno ao mercado de distribuição é inviável, devido a uma cláusula de não competição até 2029. Além disso, ela expressou desconforto com a continuidade do uso da marca BR pela Vibra, discutindo a possibilidade de remoção da marca.

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