Decisão dos EUA sobre guerra ainda não foi tomada, mas pode ocorrer nos próximos dias, diz NYT
Oficiais de defesa israelenses indicam que os EUA podem se envolver em um ataque ao Irã em resposta à escalada de tensões. Enquanto isso, Israel intensifica seus ataques a alvos estratégicos no sul do Irã, sinalizando o custo baixo de uma possível intervenção militar americana.
Governo Trump avalia se juntar à guerra contra o Irã
O governo de Donald Trump ainda não informou oficialmente a Força Militar Israelense sobre a possível entrada dos EUA na guerra contra o Irã, segundo fontes anônimas citadas pelo The New York Times neste sábado, 21.
Os oficiais acreditam que os EUA provavelmente entrarão no conflito e já estão tomando providências, com um possível ataque em breve.
Trump programou para sábado à noite uma reunião com sua equipe de segurança nacional para discutir o apoio a ataques de Israel em sites nucleares iranianos. Embora uma decisão final não tenha sido tomada, bombardeiros B-2 foram deslocados para o Pacífico, prontos para atacar a instalação Fordo, essencial para o programa nuclear do Irã.
As movimentações dos bombardeiros podem ser uma forma de pressionar o Irã a negociar.
Conflito em andamento
Forças israelenses atacaram sites no sul do Irã, visando lançadores de mísseis e radares. O pesquisador Ray Takeyh indicou que esses ataques eram estratégicos para abrir trajetos de voo para os EUA.
De acordo com o diretor Ali Vaez, os ataques israelenses mostram que o custo de uma ação dos EUA seria baixo.
No sábado, Israel atacou também locais de armazenamento de munições e drones em Bandar Abbas. O Irã ativou seus sistemas de defesa aérea, e explosões foram reportadas em várias cidades.
O Irã afirma que seu programa nuclear é pacífico e se recusa a reduzir suas atividades nucleares "sob quaisquer circunstâncias".
Duas fontes israelenses disseram que Washington pediu ao Irã que considerasse estruturas para um acordo de cessar-fogo, mas a resposta do Irã não foi considerada aceitável até o momento.