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Decisão sigilosa de Toffoli trava investigações sobre fraudes no INSS; entenda

Ministro do STF concentra investigações sobre fraudes em benefícios do INSS em seu gabinete. A medida, sem suspensão oficial das apurações, resulta na paralisação da Operação Sem Desconto enquanto se aguarda definição de competência.

Ministro do STF, Dias Toffoli, determinou que a Polícia Federal envie investigações sobre fraudes em descontos de benefícios de aposentados e pensionistas do INSS para seu gabinete.

A decisão não suspendeu as apurações, mas paralisou o andamento dos inquéritos da Operação Sem Desconto. Investigadores aguardam definição sobre a competência para evitar a anulação de diligências.

Toffoli abriu um processo sigiloso para centralizar as investigações. Em despacho, não esclareceu a fundamentação para ser o relator do caso.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) ainda não se manifestou sobre a situação.

A Operação Sem Desconto começou em 23 de abril, afastando o presidente do INSS e revelando suspeitas de descontos irregulares que somam bilhões, executados por associações e sindicatos de aposentados em colaboração com o INSS.

A fase inicial cumpriu 211 mandados de busca e apreensão. O INSS estima que R$ 3,3 bilhões devem ser ressarcidos aos aposentados lesados, mas os inquéritos estão paralisados à espera de uma decisão.

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