Declaração do Brics cita Israel, condena violações dos direitos humanos em Gaza e defende Dois Estados
Brics exige respeito ao direito internacional e condena os ataques israelenses à Gaza. O bloco ressalta a necessidade de negociações pela paz e a união de Gaza e Cisjordânia em um Estado palestino.
BRICS condena Israel pelos “ataques contínuos” à Faixa de Gaza e pela obstrução de ajuda humanitária, em declaração da 17ª Cúpula de Líderes, realizada no domingo (6).
O bloco defende a criação de um Estado palestino e pede o fim dos conflitos no Oriente Médio.
O texto menciona Israel nas situações de Gaza e Líbano, mas evita referência à guerra com o Irã.
A declaração expressa preocupação com a situação em Gaza, mencionando:
- Ação militar contínua de Israel.
- Obstrução da ajuda humanitária.
- Violação dos direitos humanos internacionais.
Os países pedem “boa-fé” nas negociações pela paz, sem citar o Hamas.
Exigem:
- Cessar-fogo imediato e permanente.
- Retirada das forças israelenses da Faixa de Gaza.
- Libertação de reféns e acesso à ajuda humanitária.
O documento defende a unificação de Gaza e Cisjordânia, com Jerusalém Oriental como capital do Estado palestino.
Critica deslocamento forçado da população palestina e opõe-se a mudanças geográficas na Faixa de Gaza.
Sobre o Líbano, o BRICS condena:
- Violações do cessar-fogo.
- Sujeição da soberania do Líbano.
O bloco pede que Israel respeite acordos e retire suas forças do território libanês.