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Declaração final do Brics critica tarifas de Trump, condena ataques ao Irã e defende regulação da IA

Líderes do Brics destacam em declaração final a importância da cooperação internacional e a necessidade de reformas na governança da inteligência artificial. Documento também critica protecionismo comercial e reafirma direitos dos palestinos em meio a conflitos globais.

Reunião do Brics divulga declaração final com 126 itens, abordando compromissos dos líderes do bloco.

A declaração critica a imposição de tarifas comerciais e condena os bombardeios ao Irã, reafirmando os direitos dos palestinos a um Estado.

O Brics é composto por 11 países: Brasil, Rússia, Índia, China, Emirados Árabes, África do Sul, Indonésia, Etiópia, Irã, Egito e Arábia Saudita.

A declaração, intitulada "Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável", critica:

  • Protetcionismo sob disfarce de objetivos ambientais;
  • Aumento de tarifas e medidas não-tarifárias que distorcem o comércio.

Em relação aos conflitos globais, a declaração:

  • Condena ataques ao Irã, considerando uma violação do direito internacional;
  • Reafirma o direito do povo palestino à autodeterminação;
  • Menção breve à Guerra da Ucrânia, enfatizando a busca por um acordo de paz sustentável.

Sobre a governança da Inteligência Artificial (IA), o Brics afirma que a IA é uma oportunidade única para o desenvolvimento, mas que é necessária uma governança que mitigue riscos e atenda a todos os países.

Ainda está prevista uma segunda declaração focada exclusivamente em propostas para a IA.

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