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Decreto de Trump sobre eleições pode excluir direito a voto de milhões e será contestado na Justiça

Medida de Trump gerará protestos e ações jurídicas, com grupos de direitos civis apontando risco de exclusão de milhões de eleitores. Cidadãos sem documentação suficiente podem enfrentar barreiras para exercer seu direito ao voto, levantando questões sobre a constitucionalidade da ordem.

Decreto de Trump muda regras eleitorais nos EUA

O presidente Donald Trump assinou um decreto exigindo comprovação de cidadania para votar nas eleições.

Ele citou Brasil e Índia como exemplos de segurança no registro eleitoral.

Grupos de direitos civis, como a ACLU, afirmam que a medida pode prejudicar milhões de americanos.

Uma pesquisa de 2023 do Centro Brennan revelou que 9% dos cidadãos americanos em idade de votar não têm prova de cidadania disponível.

Ainda de acordo com a ACLU, o discurso de que imigrantes irregulares votam é infundado, pois apenas cidadãos americanos podem votar.

Desde 2016, casos investigados de votos de não cidadãos são insignificantes, representando 0,0001% dos votos nas eleições.

Estudos em Ohio e Geórgia mostraram que o número de imigrantes não cidadãos que tentaram se registrar foi baixíssimo.

Sophia Lin Lakin, da ACLU, considera o decreto inconstitucional, pois apenas o Congresso e estados podem definir regras eleitorais.

Ela critica a exigência de um formulário federal, indicando que muitos cidadãos já atestaram sua cidadania e não têm fácil acesso aos documentos necessários.

Lakin ainda alerta sobre possíveis brechas que podem afetar cidadãos americanos, como aqueles que mudaram de nome ou não possuem documentos atualizados.

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