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Defesa de Bolsonaro avalia fala sobre omissão em delação de Cid como 'luz no fim do túnel'

Ministro Luiz Fux levanta questões sobre delação de Mauro Cid em julgamento de Bolsonaro. Defesa vê esperança após críticas à omissão nas nove oitivas do ex-ajudante de ordens.

Defesa de Jair Bolsonaro teve todos os pedidos negados pela Primeira Turma do STF nesta terça-feira.

Uma declaração do ministro Luiz Fux sobre a omissão na delação do tenente-coronel Mauro Cid foi vista como uma “luz no fim do túnel”.

Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fez um acordo de colaboração com a Polícia Federal que embasou as investigações.

O advogado Daniel Tesser afirmou: “É uma luz no fim do túnel. Nove depoimentos evidenciam omissões.”

Apesar de votar contra a nulidade da delação de Cid, Fux criticou a quantidade de depoimentos e indicou que pode haver nulidade devido às omissões.

Fux: “Nove delações representam nenhuma delação.” Ele ainda afirmou que Cid será ouvido em uma eventual ação penal.

Após a sessão, Celso Vilardi, advogado de Bolsonaro, criticou a “inovação” do Supremo ao não permitir acesso completo às provas.

No primeiro dia do julgamento sobre uma tentativa de golpe envolvendo Bolsonaro e sete aliados, a Turma analisou pedidos das defesas.

  • Impedimento de magistrados para julgar o caso;
  • Nulidade da delação de Cid;
  • Análise pela plenária ou pela Turma.

Todas as questões foram rejeitadas, mas com ressalvas que renovaram esperanças de um desfecho favorável.

A divergência começou com a discussão da competência do STF. Fux defendeu a análise no plenário, mantendo a coerência com uma mudança que ele havia promovido em 2020.

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