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Defesa de Bolsonaro avalia fala sobre omissão em delação de Cid como 'luz no fim do túnel'

Defesa de Jair Bolsonaro enfrenta mais um revés no STF, mas aponta para possibilidade de nulidade na delação de Mauro Cid. Advogado destaca o número excessivo de depoimentos como indicativo de omissões e critica restrições no acesso às provas.

Defesa de Jair Bolsonaro teve todos os requerimentos negados pela Primeira Turma do STF nesta terça-feira.

Uma declaração do ministro Luiz Fux indicou uma possível omissão na delação do tenente-coronel Mauro Cid, considerada uma “luz no fim do túnel” para a defesa.

Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fez um acordo de colaboração que fundamentou as investigações. O advogado Daniel Tesser, da equipe de Celso Vilardi, afirmou que as omissões ficaram claras com os nove depoimentos prestados.

Fux, apesar de votar contra a nulidade da delação, questionou a quantidade de depoimentos, destacando que “nove delações representam nenhuma delação” e sugerindo que pode votar pela nulidade futura do acordo.

O ministro ainda avaliou que, neste momento, não há motivos para decretar a nulidade da delação, e que Cid será novamente ouvido em eventual ação penal.

Vilardi criticou a restrição ao acesso às provas, chamando a situação de uma “inovação” da Corte.

“Em 34 anos, eu nunca tinha visto não ter oportunidade de verificar as mídias”, afirmou o criminalista.

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