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Defesa de Braga Netto pede revogação de prisão após acareação

Defesa de Braga Netto solicita revogação de prisão preventiva após acareações no STF. Ex-ministro é investigado por suposta obstrução das investigações e nega envolvimento em ações ilegais.

Defesa de Walter Braga Netto pediu ao STF a revogação da prisão preventiva do general, após acareações realizadas em 24.jun.2025. Braga Netto, ex-ministro de Jair Bolsonaro, foi preso em dezembro de 2024, suspeito de obstruir investigações.

O relator, ministro Alexandre de Moraes, fundamentou a prisão na suspeita de que o general buscou informações sobre a delação do tenente-coronel Mauro Cid.

A defesa argumenta que, com o fim das acareações, não há mais risco que justifique a prisão, e propõe a substituição por medidas cautelares alternativas, como monitoramento eletrônico.

Braga Netto está detido no Comando da 1ª Divisão do Exército, no Rio, e foi convocado a comparecer ao STF para esclarecer divergências nos depoimentos com Cid. A audiência durou de 10h18 a 12h05, com a presença de ministros e procuradores.

Durante o interrogatório, Cid discursou sobre um suposto plano para monitorar e assassinar autoridades, que teria sido discutido em uma reunião na casa de Braga Netto. O general, por sua vez, negou a acusação e afirmou que a reunião foi breve, sem o intuito de tratar de qualquer ação ilegal.

Cid também alegou que Braga Netto lhe entregou R$ 100 mil, supostamente para financiar operações ilegais, mas o general contestou essa versão, negando contato com empresários do agronegócio.

A acusação de que Braga Netto teria contatado o pai de Cid para obter detalhes da delação também foi mencionada. O ex-ministro da Justiça Anderson Torres é outro réu na mesma ação penal e também passou por acareação.

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