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Defesa de Carla Zambelli classifica como ‘injusto’ voto de Moraes que propõe 10 anos de prisão à deputada

Advogados da deputada Carla Zambelli alegam cerceamento de defesa e injustiça na condenação proposta pelo ministro Alexandre de Moraes. Eles esperam que a decisão seja revisada e destacam a falta de provas irrefutáveis contra a parlamentar.

Defesa de Carla Zambelli critica voto de Moraes no STF

A defesa da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) contestou o voto do ministro Alexandre de Moraes, que propôs a condenação da parlamentar a dez anos de prisão e cassação de seu mandato.

Em nota, os advogados chamaram a decisão de “absolutamente injusta” e alegaram cerceamento de defesa e nulidades processuais.

Zambelli responde a um processo no STF por invasão dos sistemas do CNJ e inserção de documentos falsos, contando com o auxílio do hacker Walter Delgatti Neto, já condenado. O voto de Moraes também inclui uma indenização solidária de R$ 2 milhões entre os réus.

O julgamento acontece no plenário virtual da Primeira Turma do STF, com término previsto para sexta-feira (16).

Segundo a PGR, Zambelli teve um papel central no planejamento da invasão, visando emitir alvarás de soltura falsos e um mandado de prisão fictício contra Moraes. Ela teria contratado Delgatti com a promessa de benefícios, totalizando R$ 13,5 mil em pagamentos.

Os advogados lamentaram que o processo não tenha sido julgado com sustentação oral, afirmando: “Inadmissível que o processo não tenha sido submetido a julgamento presencial”.

A defesa contestou o depoimento de Delgatti, chamando-o de “mitômano”, e insiste que Zambelli desconhecia os documentos falsos. Eles afirmaram que a condenação sem provas irrefutáveis é “absolutamente injusta”.

A defesa espera que algum ministro peça vista do processo para uma nova análise e possível reversão da decisão. O voto de Moraes prevê que a pena de prisão, em regime fechado, resulta na perda automática do mandato por mais de 120 dias.

Por fim, a defesa nega as acusações e alega que Delgatti tentou transferir a responsabilidade pelos crimes à deputada.

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