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Defesa de Jair Bolsonaro diz que denúncia traz ‘conjecturas’ e alega que ex-presidente ‘socorreu’ ministro de Lula

A defesa de Bolsonaro contestou as acusações durante julgamento no STF, destacando a transição de comando das Forças Armadas. O procurador-geral da República pede a aceitação da denúncia com indícios de tentativa de golpe em 2022.

Advogado Celso Vilardi apresentou informações ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a transição de comando das Forças Armadas.

Vilardi ressaltou que o ex-presidente Jair Bolsonaro autorizou a transferência do poder militar em dezembro. A defesa também mencionou uma declaração do ministro da Defesa, José Mucio, que enfrentou dificuldades em se comunicar com os comandantes das Forças Armadas e solicitou a intervenção de Bolsonaro.

O advogado pede a nulidade da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Ele afirma:

“Enquanto a Polícia Federal fala ‘possivelmente’... o fato concreto é que o acusado de liderar uma organização criminosa socorreu o ministro da Defesa porque o comando militar não o atendia.”

Essas alegações foram feitas durante o julgamento de uma denúncia que envolve Bolsonaro e mais sete pessoas, acusadas de pertencer a um suposto núcleo central de uma tentativa de golpe em 2022.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, defende que a denúncia deve ser aceita pelo STF, apresentando indícios de crimes cometidos.

Os réus enfrentam acusações de:

  • Organização criminosa armada
  • Tentativa de derrubar violentamente o Estado Democrático de Direito
  • Outras infrações

A Primeira Turma do Supremo decidirá se aceita ou rejeita a denúncia, avaliando a existência de provas suficientes.

A expectativa é que a denúncia seja aprovada por unanimidade, permitindo que os acusados enfrentem uma ação penal.

Reportagem produzida com auxílio de IA

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