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Defesa de Torres pede “serenidade” ao STF em julgamento por golpe

Advogado enfatiza a necessidade de imparcialidade do STF em julgamentos relacionados ao 8 de Janeiro. Ele argumenta que a corte deve evitar influências políticas nas suas decisões para garantir o respeito ao processo legal.

Julgamento de Anderson Torres no STF

O advogado Eumar Roberto Novacki, que defende o ex-ministro da Justiça Anderson Gustavo Torres, pediu ao STF que mantenha a serenidade ao julgar os acusados por tentativa de golpe de Estado.

Na sustentação oral, Novacki elogiou a atuação do STF no combate aos atos de 8 de janeiro, mas ressaltou que é crucial evitar a contaminação por discussões político-partidárias.

Anderson Torres, denunciado pela PGR, é acusado de:

  • Integrar o núcleo central da organização criminosa junto com o ex-presidente Jair Bolsonaro;
  • Interferir nas eleições de 2022 para impedir que eleitores de Lula chegassem aos locais de votação;
  • Ser omisso nas ações de segurança do DF durante os ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

O ex-ministro ficou preso por quase 4 meses. A defesa solicita a rejeição da denúncia por falta de provas e pede que o caso seja encaminhado à 1ª Instância.

Torres é também acusado de ter sido conivente com o uso da PRF para impedir o acesso de eleitores a zonas de votação e de descredibilizar o sistema eleitoral. Este julgamento é apenas o 1º de 4 grupos de denunciados pelo PGR, que ainda têm datas marcadas para análise.

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