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Defesa de Walter Braga Netto afirma que general chamou Mauro Cid duas vezes de mentiroso

Acareação no STF revela tensões entre ex-ministros, com acusações de mentiras e divergências sobre um plano golpista. A audiência, mantida em sigilo, provoca discussão sobre a transparência dos processos judiciais.

Durante uma acareação no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ministro Walter Braga Netto acusou o tenente-coronel Mauro Cid de ser mentiroso.

O advogado de Braga Netto, José Luis de Oliveira Lima, revelou que a acusação foi feita em duas ocasiões, enquanto Cid não se manifestou.

A audiência durou aproximadamente uma hora e meia, foi realizada a portas fechadas e não houve registro em áudio ou vídeo.

Segundo o advogado, Cid permaneceu silencioso e com a cabeça abaixada durante as acusações.

Oliveira Lima também mencionou que não receberam permissão de Alexandre de Moraes para gravar a sessão, e planejam levar a questão à Ordem dos Advogados do Brasil.

A única documentação da acareação foi uma ata.

As versões de Braga Netto e Cid sobre a suposta participação do general em um plano golpista em 2022 são bastante distintas.

  • Cid alegou que recebeu dinheiro de Braga Netto para repassar a militares.
  • Esses militares estariam envolvidos em um plano para prender e assassinar o ministro Alexandre de Moraes.
  • Braga Netto refutou as acusações de Cid.

Oliveira Lima comentou que Cid mencionou locais específicos onde o dinheiro poderia ter sido entregue.

A acareação irá continuar agora com a presença do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e do ex-comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, sem Braga Netto.

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