Defesa do governador de Tocantins diz que o político não é alvo da PF
Defesa de governador nega qualquer envolvimento em investigação da PF sobre venda de decisões judiciais. Dois familiares de Wanderlei Barbosa são alvos da operação, com um deles preso e outro detido em flagrante.
Defesa do governador de Tocantins, Wanderlei Barbosa, afirma que ele não é alvo de investigação da Polícia Federal e não é citado em caso de venda de decisões judiciais.
A Polícia Federal deflagrou na manhã do dia 18 uma nova fase da Operação Sisamnes, focando em um esquema que envolve o Ministério Público do Tocantins.
Entre os alvos estão:
- Thiago Marcos Barbosa, sobrinho do governador, que foi preso preventivamente;
- Goianyr Barbosa de Carvalho, cunhado do governador, preso em flagrante após jogar R$ 22,5 mil pela janela durante a operação.
A defesa de Wanderlei ressaltou que Thiago e Goianyr não ocupam cargos no governo e que Thiago era assessor do Ministério Público Estadual.
Segundo o Valor, informações foram vazadas para atrapalhar uma operação que mirava desembargadores de Tocantins, autorizada pelo ministro Cristiano Zanin, do STF.
A Polícia Federal identificou uma rede clandestina de monitoramento e comércio de informações sigilosas.
O Ministério Público de Tocantins afirmou que colaborará com as autoridades e reforçou seu compromisso com a legalidade e transparência.
O advogado de Goianyr, Zenil Drumond, relatou que seu cliente se assustou com a chegada da PF e jogou o dinheiro fora acreditando que era um assalto.
A reportagem não obteve contato com a defesa de Thiago Barbosa.