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Defesa nega que Braga Netto tenha incentivado atos do 8 de Janeiro

Advogado alega que delação de Mauro Cid foi coação e defende inocência de Braga Netto. O general é acusado de estar envolvido em tentativa de golpe de Estado e permanece preso desde dezembro de 2024.

Advogado de Braga Netto nega envolvimento em atos de 8 de Janeiro

No dia 25 de março de 2025, durante sessão no STF, o advogado José Luis Oliveira Lima defendeu que o ex-ministro Walter Souza Braga Netto (PL), 69 anos, não incentivou os atos de 8 de Janeiro. O general está preso desde dezembro de 2024.

Oliveira Lima afirmou que “Braga Netto é inocente” e que não participou de planos para atentar contra a democracia ou a vida de autoridades.

Contradições na delação

A declaração contradiz a delação do tenente-coronel Mauro Cid, que resultou na prisão de Braga Netto. O advogado alegou que Cid foi coagido durante o depoimento.

Oliveira Lima reitera pedidos para que a denúncia baseada na delação seja rejeitada, enfatizando a integridade do general, que dedicou 42 anos ao Exército sem “qualquer mancha” na carreira.

Defesa e cerceamento

O advogado também levantou questões sobre o acesso à defesa, afirmando que não teve acesso a informações cruciais no celular do cliente.

Ele expressou sua solidariedade aos ministros do STF e condenou os atos de 8 de Janeiro, reforçando a necessidade de clareza sobre os eventos.

Contexto da denúncia

A defesa foi apresentada em meio ao julgamento contra 34 denunciados por tentativa de golpe de Estado, incluindo Jair Bolsonaro e outros. A investigação apura um plano para mortes de autoridades, como Alexandre de Moraes e Lula.

A sessão da 1ª Turma do STF visa decidir se a denúncia da procuradoria será aceita para prosseguir com a ação penal. Penas podem somar até 43 anos.

Caso a denúncia seja aceita, os denunciados se tornam réus, iniciando um processo que envolve audiência, provas e alegações finais.

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