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Déficit comercial dos EUA atinge recorde com aumento nas importações e queda nas exportações

O aumento do déficit comercial dos EUA reflete a corrida das empresas para importar bens antes da iminente imposição de tarifas. As importações de medicamentos destacam-se com um crescimento recorde de 71%.

Déficit comercial dos EUA cresceu 14% em março, atingindo um recorde de US$ 140,5 bilhões (cerca de R$ 800 bilhões), conforme dados do Departamento de Comércio.

As importações de bens de consumo, especialmente medicamentos, aumentaram 71%, enquanto a noção de déficit superou previsões economistas.

Fatores do aumento: O crescimento deve-se ao esforço das empresas para se abastecer antes das tarifas anunciadas por Donald Trump em 2 de abril.

O déficit foi um dos principais fatores que causaram a contração da economia americana, com o PIB recuando 0,3% no primeiro trimestre.

Importação de medicamentos: A importação alcançou um recorde de US$ 50,4 bilhões (R$ 288 bilhões) e foi liderada pela produção de empresas farmacêuticas na Irlanda.

Impacto das tarifas: O déficit com o Canadá diminuiu, mas o saldo com o México se manteve alto e o déficit com a China recuou.

As tarifas de Trump sobre produtos canadenses resultaram em quedas acentuadas nas exportações e mudanças significativas nos fluxos comerciais, com as exportações para outros países aumentando 24,8%.

O superávit canadense com os EUA diminuiu para 8,4 bilhões de dólares canadenses, em comparação aos 10,8 bilhões do mês anterior.

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