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Déficit comercial dos EUA cai 56% em abril em meio à guerra tarifária

Redução nas importações impulsiona queda do déficit comercial nos EUA. Espera-se que essa tendência favoreça o crescimento econômico no segundo trimestre de 2023.

Déficit comercial dos EUA caiu 55,5% em abril, totalizando US$ 61,6 bilhões (R$ 343,1 bilhões), o menor nível desde setembro de 2023.

O Departamento de Comércio informou que as importações tiveram a maior redução já registrada, refletindo a diminuição na antecipação de compras antes da entrada em vigor de tarifas. Isso poderá impulsionar o crescimento econômico neste trimestre.

O déficit comercial de bens diminuiu 46,2%, para US$ 87,4 bilhões (R$ 486,8 bilhões), o menor desde outubro de 2023. Em março, o déficit foi revisado para US$ 138,3 bilhões (R$ 770,3 bilhões).

Importações caíram 16,3%, atingindo US$ 351 bilhões (R$ 2 trilhões). Importações de bens caíram 19,9%, para US$ 277,9 bilhões (R$ 1,5 trilhão). O declínio foi impulsionado por uma queda de US$ 33 bilhões (R$ 183,8 bilhões) nas importações de bens de consumo.

As exportações aumentaram 3%, atingindo US$ 289,4 bilhões (R$ 1,6 trilhão), um recorde histórico, influenciadas pelo crescimento das vendas de suprimentos e materiais industriais.

Os EUA tiveram superávits recordes com Hong Kong, Reino Unido e Suíça, mas déficits recordes com Vietnã, Taiwan e Tailândia.

A situação atual das tarifas ainda influencia o comércio, com taxas mais altas sendo adiadas até julho e produtos chineses até agosto.

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