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Déficit em conta corrente dobrou, mas queda do PIB deve estabilizá-la, diz economista

Déficit em conta corrente do Brasil aumenta em 2024, gerando preocupação sobre a sustentabilidade das contas externas. Apesar disso, a XP prevê estabilidade e uma leve desaceleração econômica nos próximos anos.

Déficit em conta corrente do Brasil alcançou 3% do PIB em 2024, frente a 1,4% em 2023, gerando preocupações sobre a sustentabilidade das contas externas.

A economista da XP, Luíza Pinese, destacou que essa deterioração foi principalmente impulsionada pela redução do saldo comercial e pelo aumento no déficit das contas de serviços.

  • PIB cresceu 3,2% em 2024, levando a maiores importações e piorando o saldo comercial.
  • Maior atividade interna resultou em maiores despesas de serviços importados.

Pinese prevê desaceleração da economia no futuro, com estabilidade no déficit em transações correntes em cerca de 3% do PIB para este e o próximo ano.

A XP também projeta crescimento do PIB de 2,5% em 2025 e 1,7% em 2026, o que deve contribuir para a estabilidade do déficit.

Embora haja incertezas globais, os fluxos de Investimento Direto no País (IDP) permanecem robustos. Projeção é de US$ 70 bilhões em entradas líquidas para este ano, com leve queda para US$ 65 bilhões em 2026.

Além disso, a safra recorde de grãos deste ano não se refletiu nas exportações, mas espera-se que o embarque tardio traga um equilíbrio maior à balança comercial no segundo semestre.

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