Democratas pedem renúncia de secretário da Defesa e de oficiais da inteligência após segredos vazados
Democratas exigem ações enérgicas após vazamento de informações confidenciais sobre operações no Iêmen. Críticas se intensificam, pedindo a renúncia de altos oficiais de segurança nacional e defesa.
Democratas ampliaram a pressão sobre os serviços de inteligência dos EUA após vazamento de planos de bombardeio no Iêmen, que foram acidentalmente compartilhados com um jornalista.
Durante uma audiência no Senado, eles pediram a renúncia de Pete Hegseth, secretário de Defesa, e Michael Waltz, conselheiro de segurança nacional, acusando-os de incompetência e negligência.
A conversa que vazou ocorria no aplicativo Signal, onde o editor-chefe da revista The Atlantic, Jeffrey Goldberg, foi incluído acidentalmente. O vice-presidente J. D. Vance estava no grupo.
Enquanto isso, Trump e sua administração tentaram minimizar o incidente. A Casa Branca afirmou que os democratas esqueceram das ações bem-sucedidas no Iêmen e que não há razão para desculpas.
Trump já havia criticado o uso de e-mails privados por Hillary Clinton durante 2016, contrastando com sua defesa atual de Hegseth.
Na audiência, quatro altos oficiais da inteligência, incluindo Tulsi Gabbard e John Ratcliffe, foram questionados. O senador Mark Warner afirmou que o comportamento foi "descuidado" e "negligente".
O senador Ron Wyden exigiu demissões, começando pelo conselheiro de segurança nacional e pelo secretário de Defesa. Ambos os oficiais envolvidos defenderam que as informações não eram confidenciais.
Hegseth enfatizou: "Ninguém estava enviando planos de guerra por mensagem."
O presidente da Câmara, Mike Johnson, minimizou o vazamento, destacando a sucesso da operação no Iêmen.
A pressão sobre Hegseth aumenta dois meses após a posse de Trump, e sua confirmação já havia sido arriscada no Congresso.