Demóstenes diz que acareações e delação de Cid são inválidas
Defesa de Almir Garnier argumenta que acareações no STF não têm relevância diante das versões conflitantes de Mauro Cid. Advogado critica a credibilidade das delações e afirma que acusações contra o ex-comandante da Marinha são infundadas.
Entrevista com Demóstenes Torres
O advogado Demóstenes Torres afirmou, em entrevista ao Poder360, que as acareações no inquérito do STF sobre uma tentativa de golpe de Estado não têm efeito prático.
Ele defende o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, que é réu na investigação.
Acareações realizadas:
- 1ª: General Braga Netto e tenente-coronel Mauro Cid.
- 2ª: Ex-ministro da Justiça Anderson Torres e general Freire Gomes.
Demóstenes comentou que Mauro Cid apresentou “12ª ou 13ª versão do mesmo fato”, prejudicando sua credibilidade como delator. “Parece que Mauro Cid é um péssimo exemplar de delator”, enfatizou.
Ele acredita que a Corte não condenará alguém baseado em uma delação instável.
Durante a acareação, Braga Netto ficou evasivo e entrou em contradições. No encontro entre Freire Gomes e Anderson Torres, ambos mantiveram suas versões, com pouco impacto no processo.
Segundo Torres, as acusação contra Garnier são infundadas e já foram desmentidas.
A Polícia Federal investiga a apresentação de uma “minuta golpista” a comandantes das Forças Armadas por Bolsonaro, sugerindo um possível estado de sítio.
Garnier, em depoimento ao STF, negou ter recebido qualquer documento sobre um golpe de Estado.