Denúncia da PGR não individualizou condutas no golpe, dizem defesas
Defesas argumentam que acusações são genéricas e não individualizam condutas dos envolvidos. O julgamento avalia a legitimidade das acusações contra militares e civis por disseminação de desinformação e tentativa de golpe.
Defesas contestam acusações da PGR sobre tentativa de golpe de Estado em julgamento no STF.
Na 3ª feira (6.mai.2025), as defesas argumentaram que as acusações são “genéricas” e não individualizam condutas.
Marcelo Bormevet, policial federal, é acusado de levantar informações sobre autoridades para ataques virtuais de desinformação.
Durante o julgamento da 1ª Turma do STF, a defesa afirmou que a acusação é subjetiva e não deve responsabilizar um indivíduo por atos de terceiros.
Acusações incluem:
- A realização de ataques virtuais por 5 militares e 2 civis para desestabilizar instituições e manter Jair Bolsonaro no poder.
- O major da reserva do Exército arguindo falta de competência do plenário para julgar.
- A acusação de Denicoli em buscar fraudes nas urnas com base em informações falsas.
A defesa de Carlos Rocha disse que ele apenas testou hipóteses de fraude sem conseguir comprovar inconsistências.
O subtenente Rodrigues, da Abin, foi acusado de levantar informações sobre o Judiciário para ataques virtuais, enquanto a defesa alegou que ele não produziu conteúdo enganoso.
O tenente-coronel Almeida alegou que compartilhou um link sem saber que era falso; sua defesa aponta que ele propagou desinformação sobre o Judiciário.
O coronel Abreu é acusado de participar de reuniões sobre um golpe, sem a dinâmica clara dos eventos; sua defesa criticou a falta de evidências.
A Justiça decidirá se aceita a denúncia, com defesas insistindo na ausência de provas concretas.