Denúncias, discussão no conselho e operação da PF: veja linha do tempo da crise no INSS até a saída de Lupi
Ministro da Previdência é pressionado a deixar cargo após escândalo de fraudes no INSS. Substituto foi nomeado em meio a um contexto de crescente insatisfação entre aposentados e pensionistas.
Escândalo no INSS: A operação policial da última semana atingiu o presidente do INSS e 11 sindicatos por suspeitas de fraudes em descontos associativos em aposentadorias e pensões. Este caso já mostrava sinais de alerta por quase dois anos.
O aumento nos descontos coincidiu com um número crescente de denúncias de aposentados e pensionistas que afirmam não ter autorizado os descontos nas folhas de pagamento.
Pressionado pela crise proveniente dos descontos indevidos, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, deve deixar o cargo. Isso ocorreu após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
O ex-deputado federal Wolney Queiroz foi convidado para assumir a posição de ministro da Previdência.
No Dia do Trabalhador em São Paulo, a crise dominou os eventos, que contaram com a ausência do presidente Lula. Os ministros Luiz Marinho (Trabalho) e Marcio Macêdo (Secretaria-Geral) defenderam Lupi durante os atos.
Lupi, presidente licenciado do PDT, partido vital para a base do governo, está à frente da sigla desde a morte de seu fundador, Leonel Brizola.
Segundo a colunista Bela Megale, o PL intensificou sua estratégia ao produzir uma gravação institucional destacando as denúncias relacionadas ao escândalo.