Departamento de Educação dos EUA anuncia demissão de metade dos funcionários

Departamento de Educação dos EUA inicia processo para demitir 50% de sua força de trabalho em meio a ameaças de fechamento por parte do presidente Donald Trump.

Serão demitidos pelo menos 1.315 funcionários, e 600 já aceitaram propostas voluntárias. O total de funcionários do departamento cairá para menos de 2.200, enquanto no início do governo Trump eram 4.133.

As demissões entrarão em vigor a partir de 21 de março. A secretária Linda McMahon afirmou que a meta é aumentar **eficiência** e **responsabilidade**. Ela ressaltou que é um passo para "restaurar a grandeza do sistema educacional".

Por outro lado, o sindicato dos funcionários critica as "medidas draconianas" e promete lutar contra as ações do governo. Sheria Smith, presidente da Federação Americana de Funcionários do Governo Local 252, destacou a falta de respeito pelos trabalhadores.

Todas as áreas do departamento serão afetadas. Trump sugere que o sistema educacional pode ser transferido para os estados se o departamento for extinto, uma promessa que remonta ao seu primeiro mandato.

Embora o Congresso não tenha agido para fechar o departamento, a proposta gera debate, já que sua principal função é combater a discriminação e promover o acesso à educação.

Nos EUA, ao contrário do Brasil, 92% do financiamento da educação vem de estados, municípios ou setor privado, deixando o federal com um papel diferente, sem controle sobre currículos.