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Depois de Moscou, Lula busca resultados mais concretos em Pequim

Lula chega à China em busca de cooperação econômica e apoio estratégico. Visita ocorre em meio a discussões sobre acordos bilaterais e o fortalecimento do multilateralismo.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a Pequim na noite de sábado (10), após visita conturbada à Rússia.

Ele traz uma delegação numerosa, buscando resultados significativos na China.

Entre os ministros, destaca-se o chefe da Casa Civil, Rui Costa, que já havia estado no país anteriormente.

Dos 48 acordos em discussão, apenas 16 foram fechados até o momento, segundo o Ministério das Relações Exteriores.

A maior parte dos acordos ficará para a cúpula do Brics em julho, onde Lula e Xi Jinping devem se reunir novamente.

A visita de Lula reflete a articulação estratégica entre Brasil e China em meio a desafios globais.

Analistas ressaltam a importância de um novo consenso para a paz mundial e o fortalecimento do multilateralismo.

O assessor especial, Celso Amorim, critica o sistema de negociações bilaterais adotado pelos EUA e destaca a necessidade de que Brasil e China defendam o sistema multilateral.

Lula se encontrará com Xi Jinping e o primeiro-ministro Li Qiang na terça (13), durante o Fórum China-Celac.

No evento, participarão também os presidentes Gustavo Petro (Colômbia) e Gabriel Boric (Chile), sendo que Petro assinará uma carta de intenção para integrar a Iniciativa Cinturão e Rota.

Apesar de não planejar a viagem, Lula cedeu ao convite de Pequim e espera resultados concretos.

Na segunda (12), ele participará de um seminário empresarial com ministros e representantes de empresas brasileiras e chinesas.

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