Depois de muitas tentativas, Bolsonaro convence Alexandre de Moraes a decretar prisão
Alexandre de Moraes impôs medidas restritivas a Jair Bolsonaro, que não conseguiu se manter em silêncio e descumpriu a ordem judicial. A decisão de não prendê-lo agora levanta preocupações sobre a crise política e suas repercussões na economia brasileira.
Jair Bolsonaro enfrentou a possibilidade de prisão após descumprir ordens do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Inicialmente, foi imposto monitoramento eletrônico e proibição de usar redes sociais.
Bolsonaro declarou-se vítima de perseguição e, mesmo após alertas, fez postagens em redes sociais, quebrando a ordem. Seus advogados argumentaram que as regras não estavam claras.
Embora Moraes tenha decidido não prender Bolsonaro dessa vez, alertou que uma próxima violação resultaria em prisão preventiva.
No dia seguinte, durante um discurso enviado remotamente a apoiadores, Bolsonaro desconsiderou a proibição, levando Flávio Bolsonaro a apagar a publicação.
Moraes e outros ministros do STF consideraram essa nova violação e discutiram se deveriam ou não prender o ex-presidente antes do julgamento final.
O ministro reafirmou sua determinação em conduzir as investigações de forma firme, chamando os envolvidos de “traidores” e “organização criminosa miliciana”.
A prisão de Bolsonaro poderia complicar as relações diplomáticas do Brasil com os EUA e potencialmente intensificar mobilizações a favor do ex-presidente.
Moraes, percebendo a complexidade da situação política e social, optou por mantê-lo em prisão domiciliar em vez de mandá-lo para a cadeia.