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Depois do tarifaço, exportadoras brasileiras vivem a incerteza do ‘próximo embarque’ para os EUA

Taxação de 50% em produtos brasileiros gera incertezas no setor empresarial. Empresas buscam alternativas e temem impactos negativos na economia e no mercado de trabalho.

Preocupação arrolada ao anúncio de Donald Trump: Taxação de 50% sobre produtos brasileiros começa em 1º de agosto. Empresários tentam avaliar os impactos negativos na economia, mercado de trabalho, produção e inflação.

No setor de calçados, crescimento de 13,5% no volume embarcado entre janeiro e junho, mas incertezas em negociações afetam exportações. Sérgio Bocayuva, da Usaflex, relata dúvidas sobre envios de 1,2 milhão de pares.

CEO da Jacto, Carlos Daniel Haushahn, busca novas estratégias e mercados, como China e África, diante do aumento de custos e incertezas com o cenário americano.

Sobre a compra de celulose, o CEO da CCM, Rodrigo Zerbini, alerta que se a reciprocidade for adotada, cancelamentos de pedidos se tornam realidade, gerando instabilidade no setor.

Milton Bigucci Junior, da MBigucci, destaca a possibilidade de desemprego e avanço da inflação devido à taxação, que pode gerar uma guerra comercial.

Sydney Sanches Zamora Filho, pecuarista, prevê queda nas exportações de carne para os EUA, propondo diversificação nos mercados como solução. Afirma que o preço da arroba do boi pode despencar no mercado interno.

Setor de tecnologia pode rever tarifas com nova realidade. Para Marcelo Zeferino, da Prestex Logística, impactos nas operações de grandes empresas como Embraer e Weg são iminentes.

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