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Deputado Glauber Braga continua na comissão do conselho de ética em greve de fome

Glauber Braga protesta contra o processo de cassação do seu mandato em greve de fome no plenário da Câmara. O deputado afirma ser vítima de perseguição política e busca pressionar por uma solução para seu caso.

Deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) inicia greve de fome no plenário da Câmara, após Conselho de Ética aprovar parecer para sua cassação por quebra de decoro, com 13 votos a favor e 5 contra.

Braga, acusado de agredir um militante de extrema direita, afirma ser vítima de perseguição política por denunciar o orçamento secreto. O deputado está sem comer desde terça-feira e consome apenas líquidos.

Apesar de não falar com a imprensa, ele declarou: “Estou no mesmo plenário que votou a minha cassação... Vou às últimas consequências”. Sua assessoria informou que ele recebe acompanhamento médico e está em bom estado.

A deputada Luiza Erundina (PSOL-SP) inicialmente planejou se juntar à greve de fome, mas desistiu.

O objetivo da greve é denunciar a perseguição política e acelerar o desfecho do caso, que se arrasta há mais de um ano. A representação contra Braga foi apresentada pelo partido Novo após uma briga com um militante do MBL.

Braga alega que a punição é desproporcional, reclamando da ação de Arthur Lira e Paulo Magalhães. Ele promete recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, se necessário, ao plenário da Câmara.

Os partidos PT e Psol anunciaram obstrução dos trabalhos da Casa em protesto à decisão. Lindbergh Farias (PT-RJ) pediu que a situação de Braga seja discutida.

Braga critica o orçamento secreto, que é questionado no STF. Arthur Lira nega as acusações de Braga e alerta que insinuações sem provas podem levar a ações judiciais.

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