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Deputado pede ao BC suspensão de negócio BRB-Master por relação com empresa alvo de operação

Deputado alega vínculos suspeitos entre o Banco Master e a Reag Investimentos, que está sob investigação. Ele solicita ao Banco Central a suspensão da compra até o término da Operação Carbono Oculto.

Deputado Fábio Félix (PSOL) solicita ao Banco Central a suspensão da compra do Banco Master pelo BRB devido a vínculos da instituição com a Reag Investimentos, alvo da operação contra o crime organizado.

O deputado enfatiza que a Reag é controladora do Will Bank, braço digital do Banco Master, e que há um emaranhado de relações entre as instituições. Ele cita o fundo Borneo FIP Multiestratégia como parte dos vínculos.

A assembleia do BRB, em março, registrou que o representante da Borneo se absteve de votar, o que pode indicar conflitos de interesse. Félix alerta que a compra poderia associar o BRB a ativos de risco.

  • A Reag Investimentos é uma das maiores gestoras independentes do Brasil e alvo de buscas nesta quinta-feira.
  • O BRB anunciou a compra de 58% do Banco Master, mas aguarda aprovação do Banco Central.
  • O projeto do governador do DF, Ibaneis Rocha, para a compra foi aprovado pela Câmara Legislativa.

Félix pede que a análise da venda seja suspensa até o final da Operação Carbono Oculto. Ele alerta que a compra pode comprometer a estabilidade financeira do BRB.

O Banco Master afirma que a Reag é somente uma prestadora de serviços e tem diversos clientes. A Reag confirmou seu envolvimento na operação e colabora com as investigações.

Ações da Reag caíram mais de 12% no Ibovespa após a operação. Félix lembra que tanto o Master quanto a Reag foram alvos da operação Fundo Fake em 2020.

Levantamento indica que 18 dos 34 fundos declarados pelo Banco Master são geridos pela Reag e pela Trustee DTVM, também alvo da operação.

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