Deputado Pollon diz que, por ser autista, não entendeu o que aconteceu em motim
Marcos Pollon se justifica nas redes sociais, alegando dificuldades relacionadas ao autismo durante motim na Câmara. O deputado nega ter incentivado a permanência no plenário e clama por uma análise das imagens para corroborar sua versão.
Deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) se defende em suas redes sociais após ser listado como um dos parlamentares passíveis de suspensão por motim que paralisou a Câmara.
Pollon, que alegou ser autista, não compreendeu a situação quando o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tentou retomar a sessão.
O incidentes ocorreu quando Pollon e o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) foram os últimos a deixar o plenário, dificultando o reinício dos trabalhos.
Pollon negar que tenha incentivado Van Hattem a ficar na presidência, solicitando que as imagens do ocorrido sejam analisadas. Em um vídeo, ele diz a Van Hattem: “Eu não entendi. Não vou sair.”
Ele explicou que pediu apoio a Van Hattem devido à sua dificuldade de compreensão. Pollon destacou que havia um acordo prévio para desocupar o espaço apenas após um rito específico, que não foi cumprido.
O deputado admitiu que sua permanência no plenário dependia de uma resposta positiva sobre a anistia aos envolvidos no ataque ao Congresso em 8 de janeiro.
Além disso, Pollon possui um histórico recente de declarações polêmicas, incluindo ofensas ao presidente da Câmara durante uma manifestação em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A situação de Pollon é crítica e pode resultar em sanções disciplinares severas, incluindo a suspensão do mandato.