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Deputados do PSOL pedem negação da licença de Eduardo Bolsonaro e declaração de abandono de mandato

Deputados do PSOL alegam que ausência de Eduardo Bolsonaro no exterior configura abandono de mandato e deve ser negada. A medida é acompanhada por críticas à utilização de licenças para interesses políticos.

PSOL protocola pedido para negação de licença de Eduardo Bolsonaro

Nesta quarta-feira (19), deputados do PSOL solicitaram à Mesa Diretora da Câmara a negação da licença de Eduardo Bolsonaro, do PL, e a declaração de abandono de mandato.

Os parlamentares argumentam que sua ausência no Brasil está sendo utilizada para fins políticos nos Estados Unidos, configurando abandono de função.

O pedido foi assinado por:

  • Chico Alencar (RJ)
  • Talíria Petrone (RJ)
  • Glauber Braga (RJ)
  • Tarcísio Motta (RJ)
  • Sâmia Bomfim (SP)
  • Luiza Erundina (SP)
  • Ivan Valente (SP)
  • Célia Xakriabá (MG)
  • Fernanda Melchionna (RS)

Os membros do PSOL sustentam que a permanência de Eduardo no exterior tem uma motivação política, contrariando o princípio da moralidade administrativa.

Destacam que a licença não deve ser para interesses pessoais e criticam o uso de afastamentos sem previsão legal: "Tal conduta viola o princípio da moralidade administrativa... não existe previsão constitucional nem regimental para esse tipo de afastamento."

Em resposta, Eduardo Bolsonaro se defendeu, alegando ser alvo de perseguição política, e fez críticas ao ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Conforme a legislação, deputados podem se afastar por motivos pessoais sem remuneração por até 120 dias. Se a licença de Eduardo ultrapassar esse limite, seu suplente, Missionário José Olímpio, do PL de São Paulo, assumirá a vaga.

Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Nátaly Tenório

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