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Derrota em CPI do INSS ressuscita crise que o governo julgava resolvida

Oposição conquista controle da CPMI que investigará irregularidades no INSS, desafiando o governo Lula. Com mudança na liderança, a comissão promete ser um novo foco de desgaste político para o presidente.

Desarticulação do governo Lula no Congresso: A oposição venceu por 17 votos a 14 no controle da CPMI que investigará desvios no INSS, contrariando a expectativa do governo.

A situação atual representa um revés significativo para Lula, que acreditava ter controlado a crise ao provisionar R$ 3,3 bilhões para ressarcimento.

A presidência da comissão não será mais de um aliado, Omar Aziz (PSD-AM), mas de Carlos Viana (Pode-MG), oposicionista que buscará recuperar sua imagem entre o eleitorado de direita.

A CPMI pode se tornar um espaço de desgaste semelhante à CPI da Covid para Bolsonaro, com testemunhas e requisições potencialmente desfavoráveis ao governo.

O novo relator, Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), promete uma investigação intensa, ao contrário do moderado Ricardo Ayres (Republicanos-TO).

Após a derrota, o governo planeja:

  • sustentar o apoio do centrão para limitar os danos da CPMI;
  • propagar a narrativa de que a comissão está desvirtuada.

Contudo, essa estratégia depende da ausência de novos documentos ou testemunhas que possam comprometer o governo. O alinhamento com líderes como Hugo Motta e Davi Alcolumbre se torna crucial, visto que a oposição ganhou força na CPMI.

O futuro da CPMI e as suas implicações na imagem de Lula permanecem incertos, com eleitores e aliados observando de perto os desdobramentos.

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