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Derrubada de vetos sobre hidrelétricas pode reduzir custo de energia

A aprovação da prorrogação dos contratos de PCHs no Proinfa pode resultar em significativa redução nos custos de energia elétrica e na Conta de Desenvolvimento Energético. Essa medida enfrenta resistência de setores de energia renovável, que defendem a expansão de fontes como solar e eólica.

Derrubada de vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a prorrogação de contratos de PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) no Proinfa pode reduzir o custo da energia elétrica no Brasil.

Um estudo da consultoria Thymos Energia sugere uma possível redução de até R$ 1,4 bilhão na CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) e uma economia de R$ 15,9 milhões nas tarifas ao longo de 20 anos.

Contrariando informações oficiais, a proposta não é uma simples prorrogação automática. Os contratos existentes têm, em média, 8 anos de vigência, mas a nova lei permite uma extensão de 20 anos com uma redução significativa nas tarifas.

Atualmente, o preço das PCHs no Proinfa é de R$ 465,22/MWh, caindo para R$ 285,00/MWh com o novo modelo. Contudo, os geradores que optarem pela prorrogação perderão descontos nas tarifas de TUST e TUSD.

A extensão dos contratos tem suporte para manter ativos maduros, mas enfrenta resistência de setores de energia solar e eólica, que frequentemente importam seus equipamentos. Um especialista ressalta que, 50% dos custos das hidrelétricas estão ligados a obras civis, beneficiando a indústria local.

A demanda por térmicas a combustível tem crescido devido ao aumento de fontes intermitentes como solar e eólica, que não atendem a necessidade de maneira constante. As PCHs, por outro lado, podem ser acionadas conforme a demanda.

Com uma matriz energética em mudança, a ampliação das PCHs se torna essencial para reduzir a dependência das térmicas, segundo o especialista.

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