Derrubada do decreto que aumentava o IOF antecipa dificuldades ainda maiores para 2026, dizem economistas
Derrubada do decreto do IOF revela dificuldades fiscais iminentes, com economistas alertando para a necessidade de cortes e revisão da meta fiscal. Governos futuros enfrentarão pressões adicionais devido ao aumento das despesas obrigatórias e desafios no crescimento da arrecadação.
Congresso derruba decreto do IOF, revelando o esgotamento das tentativas do governo em fechar contas com foco na arrecadação.
A meta para 2026 é um superávit de 0,25% do PIB, ou R$ 34 bilhões.
Economistas alertam para o risco de uma nova revisão da meta fiscal e novas necessidade de contingenciamentos para este ano.
- Estimativa de R$ 10 a R$ 20 bilhões em bloqueios no segundo semestre.
- Possível revisão da meta fiscal se as contas não fecharem.
A previsão do déficit de R$ 69 bilhões em 2023 aumenta com o impacto da derrubada do IOF.
O governo terá que considerar medidas alternativas, como:
- Dividendos de estatais.
- Leilão de produção de óleo e gás no pré-sal, com expectativa de gerar entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões este ano.
A disposição do Congresso para aumentar tributos está diminuindo.
Economistas advertem que as medidas para corte de despesas são mais restritas em ano eleitoral.
A rigidez orçamentária é crítica; 96% do orçamento está comprometido, sobrando apenas 4% para políticas públicas essenciais.
Mailson da Nóbrega aponta risco de um “apagão orçamentário” entre 2026 e 2027, exigindo reformas impopulares.
Raul Velloso ressalta que o crescimento da população idosa é insustentável sob a atual estratégia fiscal, impactando o regime previdenciário.
A solução precisa de um plano nacional de equacionamento previdenciário, com foco na redução do passivo acumulado.