Derrubada do IOF, Galípolo, IPCA-15, Relatório de Política Monetária e mais destaques
Investidores aguardam divulgações econômicas essenciais enquanto governo enfrenta reveses políticos. Aumentos na mistura de biocombustíveis e mudanças na tabela do Imposto de Renda também marcam a agenda.
A agenda econômica de quinta-feira (26) foca em dados de inflação e atividade no Brasil e nos EUA.
O Banco Central divulga o Relatório de Política Monetária logo após manter a taxa Selic em 15%.
Às 9h, o IBGE publica o IPCA-15, prévia da inflação, e a Receita Federal apresenta dados de arrecadação de maio, às 11h, com transmissão ao vivo.
Na política, houve forte repercussão pela derrota do governo Lula na derrubada das medidas que elevaram o IOF, com 383 votos a favor na Câmara.
Nos EUA, às 9h30, será divulgada a leitura final do PIB do 1º trimestre e os pedidos semanais de auxílio-desemprego.
Três dirigentes do Federal Reserve discursam ao longo do dia, enquanto o presidente Lula realiza reuniões importantes e uma visita à Favela do Moinho.
- Brasil: 8h - Confiança da indústria; 8h - Relatório de Política Monetária; 9h - IPCA-15; 11h - Arrecadação federal; 14h30 - Governo central.
- EUA: 9h - Discurso de Barkin; 9h30 - PIB; 9h30 - Auxílio-desemprego; 14h15 - Discurso de Barr; 20h - Discurso de Kashkari.
Nos EUA, Trump pode anunciar novo nome para o Fed no segundo semestre, enquanto alerta sobre possibilidade de um novo conflito entre Israel e Irã.
O Conselho da Justiça Federal liberou R$ 2,07 bilhões para quitar RPVs de aposentados do INSS.
A Câmara aprovou a criação de empréstimo consignado para trabalhadores e atualizou a tabela do Imposto de Renda, isentando renda de até dois salários mínimos.
O governo aprovou aumento da mistura de etanol na gasolina e do biodiesel no diesel, programados para 1º de agosto, visando economia e fortalecimento do setor.
O Banco Central realizou intervenção no câmbio e teve sua derrota no Congresso ao ter três decretos do IOF anulados. A ministra Gleisi Hoffmann acredita que esta ação pode resultar em cortes orçamentários.
Além disso, a Câmara aprovou um projeto para aumentar o número de deputados federais e o STF debate a responsabilidade das plataformas de internet.
Por fim, o ministro Alexandre de Moraes requisitou o depoimento de advogados por suspeitas de obstrução em investigações relacionadas a organização criminosa.