Derrubada do IOF traz incertezas para 2026 e cenário eleitoral, dizem economistas
Economistas alertam que a rejeição à elevação do IOF complica as finanças do governo para 2025 e 2026. A viabilidade das medidas compensatórias, como a MP 1303, está em dúvida, gerando incertezas para o cenário eleitoral.
Congresso Nacional derruba aumento do IOF, gerando incertezas para 2026 e o cenário eleitoral, segundo economistas.
Em 2025, há alternativas para atingir a meta de resultado primário, como:
- Uso de receitas não recorrentes;
- Aumento do bloqueio de verbas públicas.
O governo pretendia arrecadar cerca de R$ 10 bilhões com o IOF. Medidas alternativas incluem:
- Cessão de direitos sobre o óleo do pré-sal;
- Distribuição de dividendo de estatais.
A MP 1.291/2025 pode permitir ao governo arrecadar entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões, semelhante ao que se esperava com o IOF.
Em 2026, o governo deve levantar R$ 40 bilhões para desoneração do Imposto de Renda, com arrecadação do IOF estimada em R$ 20 bilhões.
Economistas alertam que a situação política pode dificultar a aprovação de compensações fiscais. Sergio Vale destaca a necessidade de ajustes sistêmicos e a dificuldade em fazer cortes em ano eleitoral.
Segundo Felipe Salto, o governo poderá necessitar de R$ 10 bilhões em contingenciamentos neste ano e R$ 40 bilhões em 2026, com possíveis alterações na meta fiscal.
Chama atenção a responsabilidade do Congresso ao derrubar medidas sem oferecer alternativas. A falta de colaboração no ajuste fiscal pode levar a consequências graves para a economia.