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Desaceleração da economia é “elemento necessário”, diz ata do Copom

Banco Central destaca que desaceleração econômica é crucial para controlar a inflação. Aumento da Selic e moderação da atividade são estratégias para alcançar a meta inflacionária de 3%.

Banco Central: desaceleração econômica é necessária para atingir meta de inflação

Na ata do Copom, diretores do Banco Central afirmaram que a desaceleração da economia é um “elemento necessário” para convergir a inflação à meta de 3%.

A avaliação indica sinais de desaquecimento, embora o mercado de trabalho ainda mostre níveis de atividade acima do esperado.

A ata destacou uma moderação da atividade econômica, com o PIB registrando alta de 0,2% no 4º trimestre de 2024, bem abaixo das altas de 1,3% e 0,7% nos trimestres anteriores.

O Banco Central reforçou que o arrefecimento da demanda agregada é vital para o reequilíbrio econômico e a convergência da inflação.

A Selic foi elevada para 14,25%, decisão que visa a aproximação da inflação à meta, sendo um movimento contínuo da política monetária. O final do ciclo de aperto monetário dependerá da evolução da inflação.

Expectativas de inflação aumentaram, complicando o cenário para a taxa do IPCA, indicando que a convergência à meta exigirá uma restrição monetária mais prolongada.

O cenário fiscal e a sustentabilidade da dívida influenciam relevantes nos preços dos ativos. O Banco Central não mencionou medidas que visem estimular o consumo nos próximos meses.

A Selic, elevada em 19 de março, retorna ao patamar de 2016, com aumento unânime dos diretores. O mercado espera mais um aumento em maio, porém em menor magnitude.

O Brasil é o em juros reais mais altos do mundo, com uma taxa projetada de 8,79%, atrás da Turquia, Argentina e Rússia.

O Copom, que dita as taxas de juros do Brasil, conta atualmente com maioria indicada por Lula, sob a presidência de Gabriel Galípolo, que reafirmou a intenção de manter a independência do Banco Central.

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