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Desaprovação de Lula bate recorde após escândalo no INSS, mostra pesquisa Atlas

A desaprovação do governo Lula atinge 53,7%, o maior índice desde janeiro de 2024, refletindo um aumento significativo na insatisfação popular. A corrupção se destaca como a maior preocupação dos brasileiros, superando a criminalidade nas citações.

Desaprovação do governo Lula atinge 53,7%

A desaprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a 53,7% da população, o maior índice desde janeiro de 2024, segundo pesquisa AtlasIntel.

O crescimento foi de sete pontos percentuais em relação a abril. A imagem negativa de Lula agora é de 54% entre os eleitores.

A deterioração na percepção sobre o governo ocorreu após a divulgação de um amplo esquema de fraudes e desvios no INSS. A corrupção superou a criminalidade como o principal problema no Brasil, aumentando de 47% para quase 60% nas citações.

Entre abril e maio, a desaprovação subiu de 50,1% para 53,7%, enquanto a aprovação caiu de 46,1% para 45,4%.

Em abril do ano passado, a aprovação era 50,3%, maior que a desaprovação, que era 43,4%. Desde novembro, a desaprovação superou a aprovação. O pior momento anterior foi em março, com 53,6% de desaprovação.

Desaprovação mais alta entre grupos:

  • Evangélicos: 72%
  • Educação até o ensino médio: 63,8%
  • Renda familiar entre R$ 2 mil e R$ 3 mil: 60,9%
  • Idade entre 35 e 44 anos: 69,8%

Avaliação do governo:

O governo Lula é considerado ruim ou péssimo por 52,1%, acima de 47,7% em abril. Apenas 41,9% o avaliam como ótimo ou bom.

A pesquisa foi conduzida entre 19 e 23 de maio com 4.399 pessoas, margens de erro de 1% e nível de confiança de 95%.

Principais problemas no Brasil:

  • Corrupção: 59,5% (subiu de 47% em abril)
  • Criminalidade e tráfico de drogas: 50,2%
  • Economia e inflação: 29,4%

Desafios futuros: 57% dos entrevistados acreditam que revelações sobre corrupção são "muito prováveis".

Expectativas econômicas: 45% veem melhora, 44%, piora e 11% acredita que a situação se manterá.

Principais erros do governo:

  • Imposto sobre compras no exterior: 64%
  • Tentativa de fiscalização do Pix: 51%
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