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Desaprovação de Milei sobe pelo terceiro mês consecutivo e atinge 53,7%

Desaprovação de Javier Milei cresce em meio a escândalos de corrupção e queda na percepção econômica. Eleições de outubro se aproximam e representam um desafio crucial para a continuidade do seu governo.

Desaprovação de Javier Milei atinge recorde de 53,7% entre argentinos, segundo pesquisa LatAm Pulse da AtlasIntel.

O índice de aprovação do presidente é de 42,4%. A situação se agrava após acusações de suborno envolvendo sua irmã e secretária-geral da Presidência, Karina Milei.

Embora o partido La Libertad Avanza ainda seja projetado como vencedor nas eleições de meio de mandato em 26 de outubro, sua vantagem sobre o partido opositor peronista foi reduzida pela metade desde julho.

A derrota do partido Milei na eleição provincial de Buenos Aires em 7 de setembro fortaleceu a oposição, agora chamada Fuerza Patria, com o governador Axel Kicillof se tornando o segundo político mais popular do país.

Yuri Sanches, da AtlasIntel, destaca que a redução da vantagem prefigura os desafios crescentes de Milei, com a derrotas em Buenos Aires sendo um sinal de alerta.

O escândalo de suborno, que surgiu em agosto, aumentou a preocupação com a corrupção entre os eleitores, superando questões como desemprego e inflação. Os Milei negam irregularidades, alegando que as acusações são uma tática política.

A percepção negativa da economia persiste, com mais da metade dos entrevistados considerando a situação atual ruim. Apenas 16% veem a economia como boa e cerca de um terço acredita em alguma melhora nos próximos seis meses.

A popularidade de Kicillof cresceu de 26% em maio para 39% em setembro, superando a de Cristina Kirchner, em prisão domiciliar. Enquanto isso, Milei, apesar da queda para 44%% de imagem positiva, ainda é o líder mais popular.

A pesquisa foi realizada entre 10 e 14 de setembro com 5.315 pessoas e possui margem de erro de 1 ponto percentual.

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