Descarbonização na iniciativa privada é irreversível
Executivos discutem oportunidades e desafios da transição energética no Brasil, destacando a importância da iniciativa privada na redução da pegada de carbono. A conversa abrangeu desde a extração de minerais essenciais até inovações em combustíveis sustentáveis.
A iniciativa privada está contribuindo para a transição energética e a redução da pegada de carbono. Essa avaliação foi feita por executivos durante o evento “COP30 - Amazônia, transição energética e mercado de carbono”, realizado em 18 de junho, no Rio.
Executivos como Gustavo Pinto, do Climate Policy Initiative, destacaram que as mudanças climáticas geram incertezas, complicando a adaptação das empresas. No entanto, ele afirma que não há conflito entre desenvolvimento econômico e meio ambiente.
O vice-presidente da Vale, Rafael Bittar, comentou que a mineração é vital para a transição, já que minerais como cobre e níquel são essenciais para tecnologias limpas. A Vale está investindo em descarbonização, utilizando biocombustíveis e eletrificação.
Aspen Andersen, da Vibra Energia, mencionou a importação do combustível sustentável de aviação e parcerias com empresas de energia renovável. Ela ressaltou a importância de se preparar para tendências de mercado em biocombustíveis.
David Canassa, da Reservas Votorantim, tratou das oportunidades em conservação de florestas e gestão de biodiversidade, enfatizando que florestas preservadas são essenciais para o PIB brasileiro. A empresa possui 130 mil hectares de terras plantadas em biomas diversos.
O projeto “COP30 Amazônia” conta com o apoio de Eletrobras, JBS, Vale e outras instituições.