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Desembargador afastou Ednaldo sem provas, diz CBF em recurso

CBF contesta afastamento de Ednaldo Rodrigues, alegando ausência de provas. A entidade alerta para riscos de sanções internacionais e convocou novas eleições para a presidência.

CBF recorre ao STF contra afastamento de Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade.

A decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, datada de 16 de maio de 2025, afastou Rodrigues devido a suspeitas de fraude na assinatura que legitimou sua eleição em 2022.

O desembargador Gabriel Zefiro destacou a possível falsificação da assinatura de Antônio Carlos Nunes de Lima, conhecido como Coronel Nunes. Ele afirmou que Nunes "não tem condições de expressar de forma consciente sua vontade".

Em resposta, os advogados da CBF argumentaram que a decisão judicial carece de provas e se baseia em "mera presunção pessoal".

A confederação alertou sobre possíveis sanções internacionais e classificou a decisão como uma "afronta direta", que pode prejudicar o funcionamento da instituição. A CBF afirmou que a Fifa e a Conmebol não reconhecem diretores nomeados judicialmente.

Gilmar Mendes, do STF, será o responsável por avaliar o pedido da CBF. Durante este período, Fernando Sarney, presidente interino, convocou novas eleições para 25 de maio, após a destituição de Rodrigues, ocorrida na mesma semana em que a CBF anunciou Carlo Ancelotti como novo técnico da Seleção Brasileira.

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